quarta-feira, 17 de outubro de 2012

Falta de espaço

A Daiane Tamanaha, lá de Lawrenceville, mandou a foto de sua geladeira. Pouco espaço pra muito imã, não acha? Hahahahhah

Além da porta...

Obra do artista plástico Ramon Botelho. Linda !
http://www.facebook.com/photo.php?fbid=413087325418659&set=a.405752892818769.90512.100001521851059&type=1&theater

A minha cara!

Ainda tenho espaço. Ufa...

Garimpei na revista Época São Paulo


Geladeira dos tempos da vovó

Fábrica em São Caetano do Sul recria o design e o colorido vibrantes dos refrigeradores dos anos 1950 e 1960

COBERTURADECORAÇÃO - - 26/06/2012


O modelo Olivia, da Adelia Works, custa R$ 2.500 (Foto: Divulgação)
Por Denise Dalla Colletta
Num galpão de 400 metros quadrados em São Caetano do Sul, dois homens fazem as vezes de linha de montagem. Enquanto Tiago de Carli, de 26 anos, segura a porta e o corpo de uma geladeira já pintados, seu assistente faz a solda para fixar as duas partes. Após dois dias de trabalho pesado sai do forno (num sentido metafórico, é claro) mais um refrigerador da Adelia Works. Inaugurado em 15 de março, o lugar produz artesanalmente no máximo 30 geladeiras “antigas” por mês.
O showroom, que fica na própria fábrica, tem três modelos à venda, nas cores branca, vermelha, azul, verde e amarela: Olívia (50 litros, R$ 2,5 mil), Margarida (180 litros, R$ 3 mil) e Aurora (300 litros, R$ 3,5 mil). Para batizá-los, Carli buscou nomes que soassem como de vovós; já o nome da fábrica veio dos pinguins de adélia, típicos da Antártica e fonte de inspiração para os célebres pinguins de geladeira. Ex-publicitário, ele começou a consertar e restaurar refrigeradores antigos há quatro anos, como hobby. Em julho de 2009, montou um blog sobre o tema, o vadevintage. wordpress.com. Como o resultado do restauro nem sempre ficava idêntico ao original, Carli resolveu produzir seus próprios modelos.
“Desenvolvemos peças pesquisando as antigas, terceirizamos a fabricação de algumas partes e montamos tudo aqui”, diz. Paredes mais grossas do que refrigeradores convencionais e o uso de parafusos permitem que motor, termostato e isolamento térmico sejam trocados quando necessário, como se fazia antigamente. O jeitão retrô, porém, esconde um recurso com os quais nossas avós nunca sonharam. Os três modelos podem ser transformados em adega. Para isso, basta mudar a temperatura num controle digital e adaptar prateleiras para garrafas de vinho (cabem seis na Olívia, 50 na Margarida e 70 na Aurora).
Adelia Works R. São Francisco, 312, São Caetano do Sul, tel. 2762-2994.